Manuel Maria Carrilho considera que o primeiro-ministro deve fazer uma remodelação no Governo «rapidamente», mas não deve alterar o ministro das Finanças. «O ministro das Finanças acabou de fazer um Orçamento e começa agora a executá-lo» e, para o comentador, «o responsável pela política orçamental e pela seu execução tem sido o Primeiro-Ministro», afirmou no habitual comentário no Jornal Nacional da TVI.
«Ninguém perceberia que alguém que fez o Orçamento fosse substituído por alguém que não o conhece», por isso considera que não de deve mexer na pasta das Finanças, mas defende mexidas noutras, «nomeadamente na da Economia», por considerar que Vieira da Silva «já só murmura umas palavras. Às vezes cicia e nem se ouve bem o que diz».
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«Não há política económica», considera e por isso defende a criação de um «vice-primeiro-ministro» para o relançamento económico e para a requalificação e a redução do Executivo governamental para um máximo de 12 ministros.
Carrilho mostrou-se ainda «atónito» porque Cavaco Silva disse ter previsto a crise há sete anos, «mas não fez nada» para a resolver, recordando que «há momentos em que uma intervenção de um Presidente eleito por sufrágio universal pode ser decisiva».
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