Em declarações à Agência Financeira, o director de comunicação da General Motors, Miguel Tomé, disse que «graças a todo o plano de desenvolvimento dos últimos dois anos, que implicou melhorias nos processos e eficiências a vários níveis, não vai haver implicações (das decisões da casa-mãe) no curto prazo para a empresa em Portugal.»
O mesmo responsável não esconde, no entanto, que «no âmbito da extrema pressão que o sector tem vindo a sofrer, da estabilização das vendas e do crescimento da concorrência», possa no futuro haver alterações, mas para já «não estamos incluídos no plano anunciado hoje.»
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De referir que hoje a filial europeia da General Motors anunciou um vasto plano de reestruturação que implicará a redução de 12.000 postos de trabalho durante os próximos dois anos, face ao total de 62.000 empregados da empresa. O objectivo é a redução de custos estruturais em 500 milhões de euros até 2006.
Em Portugal a General Motors tem cerca de 1.200 trabalhadores, sendo que 1.150 são funcionários na fábrica da Azambuja, responsável pela produção exclusiva do modelo Combo para o mercado europeu.
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