“Um processo alegadamente incorreto”, mas que aborda um “tratamento necessário e devido”. É desta forma que Marta Temido olha para trás, lembrando o caso das gémeas tratadas no Hospital de Santa Maria.
A então ministra da Saúde diz que sofreu com todas as investigações ao caso, admitindo que existiram práticas “irregulares ou até ilegais”, mas não se estendendo se essas práticas foram praticadas pela família ou por outros.
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Sobre o seu papel no caso, Marta Temido garante que não teve nenhuma conversa com o então secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, que terá acedido à marcação da consulta a pedido do filho do Presidente da República.
Não falou na altura, mas já falou entretanto, só que não revela o entendimento sobre o assunto.
Em causa está a aceleração de um processo moroso para atribuir o Zolgensma, o medicamento mais caro do mundo, mas Marta Temido afirma que “isso não é verdade”, tanto que “mais crianças tiveram esse tratamento”.
Marta Temido reitera que não sabia nada do que se passava, mas também considera que não foram dadas todas as explicações sobre o caso, o que justifica a continuação do processo em sede judicial.
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