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Cavaco quer o fim da «agressividade política»

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Presidente diz que «o Governo saído das eleições de 5 de Junho deve dispor de apoio maioritário na Assembleia da República»

«Perante os desafios que tem à sua frente, o Governo saído das eleições de 5 de Junho deve dispor de apoio maioritário na Assembleia da República», afirmou Cavaco Silva no discurso na cerimónia de comemoração do 25 de Abril.

E frisa que, «ainda antes das eleições, impõe-se um esforço de concertação entre o Governo e os partidos relativamente às condições para a obtenção da assistência financeira externa, indispensável à salvaguarda do interesse nacional e a assegurar as necessidades de financiamento do Estado e da nossa economia».

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«Podemos ter ideias e convicções distintas, mas temos que nos unir no essencial, e o essencial é Portugal e o seu futuro», começou por dizer. «Os partidos devem perceber que, independentemente daquilo que os divide, é imperioso criar espaços de entendimento que assegurem soluções estáveis e credíveis de Governo». Isso mesmo tinha já defendido Mário Soares no seu discurso.

O chefe de Estado diz que «as eleições irão ter lugar num tempo de sacrifício e de interrogações quanto ao futuro, daí que seja fundamental que na campanha, os partidos adoptem uma postura de responsabilidade», tal como tinha defendido Ramalho Eanes no seu discurso. E defende: «A próxima campanha deve decorrer de uma forma que não inviabilize o diálogo e os compromissos de governabilidade de que Portugal tanto necessita».

Cavaco pede aos «transparência» aos líderes políticos, «sem subterfúgios e crispações artificiais, sem querelas inúteis». «Os portugueses não se revêem num estilo agressivo de actuação política, feito de trocas constantes e acusações permanentes», disse Cavaco Silva. «Esta é uma prática de que temos de nos libertar, como há 37 anos nos libertamos de um regime que nos oprimia». Jorge Sampaio foi mais longe nas críticas e disse mesmo que «há políticos que não estão à altura» e que «a sociedade civil é fraca».

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