O líder do CDS/PP-Madeira, José Manuel Rodrigues, considerou que a legislatura do parlamento madeirense interrompida pela crise provocada pela demissão do presidente do governo regional «foi a mais negativa da Assembleia Legislativa desta Região».
Em conferência de imprensa convocada para fazer um balanço da actividade parlamentar desta legislatura que durou dois anos e meio, José Manuel Rodrigues, acusou os dois maiores partidos, o PSD e o PS de terem «transformado uma assembleia legislativa, numa assembleia protestativa».
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«Isto só desvirtua o objectivo central do que deve ser um parlamento, que é contribuir com legislação para melhorar as questões políticas, económicas e sociais nesta Região», disse.
Acrescentou que a actuação dos deputados deu «uma imagem negativa do que é o parlamento aos eleitores».
«Houve um radicalismo e uma conflitualidade desde o primeiro dia após as eleições legislativas de 2004 que marcaram negativamente o trabalho parlamentar e a as sembleia, que foi transformada num parlamento meramente protestativo, sem trabalho legislativo», declarou o líder popular.
Enunciou os diplomas apresentados pelo CDS/PP-M, apontando que apenas três fora m aprovados pelo parlamento: a elevação da vila do Caniço à categoria de cidade, a nova sede da Polícia Judiciária na Madeira e um projecto de resolução no qual a ALM recomendou a continuidade do programa comunitário InterReg para o período 2007-2013.
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