Mais de mil habitantes da localidade de Mogán, na Gran Canaria (Espanha) foram hoje obrigados a sair das suas casas à aproximação de uma das frentes do incêndio que desde sexta-feira já destruiu mais de 3.500 hectares na região.
Um dos que teve que abandonar a sua casa foi o próprio presidente da câmara local, Francisco González, que disse aos jornalistas que o incêndio chegou já a algumas das habitações da povoação.
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Os habitantes retirados foram, para já, transferidos para um centro desportivo a cerca de oito quilómetros, no município de Puerto de Mogán.
Outras frentes do incêndio estão já sob controlo, mas continua a haver problemas na região de Degollada de Tasarte e próximo da reserva natural de Inagua.
As autoridades do município de Mogán emitiram hoje um apelo urgente para mais meios de combate ao incêndio. Júlio Mejías, da equipa autárquica, disse aos jornalistas que os três camiões cisterna da localidade são insuficientes para responder à ameaça do fogo, que atingiu já pelo menos 30 casas.
«Isto está a escapar-nos das mãos. Se numa hora não paramos isto ficamos sem povoação», afirmou, referindo que dois mil habitantes da zona já foram retirados das suas casas e que muitos deles colaboram no combate às chamas.
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