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Tratado: partidos comunistas exigem referendo

Dizem que tratado está impregnado de políticas neoliberais

Uma posição comum de 27 partidos comunistas e forças próximas, subscrita na quarta-feira e divulgada pela Lusa, contesta a actual reforma dos tratados da União Europeia como uma «recuperação do essencial» da proposta anteriormente rejeitada e exige referendo.

A iniciativa do PCP, em véspera da Cimeira Europeia, em Lisboa, congregou as forças comunistas e próximas de 20 países da EU em torno da afirmação de que «este tratado está impregnado de políticas neoliberais que colocam ainda mais em causa as conquistas económicas e sociais dos trabalhadores e dos povos, seja através da liberalização dos mercados, do primado da concorrência e das políticas monetaristas que não têm em conta o crescimento e o emprego, seja através do desmantelamento dos serviços públicos, segundo os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros».

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Para estes 27 partidos europeus, «se ratificado nos diferentes países, este tratado significaria um novo e significativo salto qualitativo na configuração da União Europeia como um bloco económico, político e militar contrário aos interesses dos trabalhadores e dos povos» e «um novo passo na institucionalização do neoliberalismo, na promoção do militarismo e no reforço do domínio das grandes potências que dirigem a EU».

A nota comum afirma que «o direito de cada povo a pronunciar-se sobre um tratado que tem profundas consequências para o presente e futuro de cada um dos seus países e da Europa deverá ser assegurado através da realização de um amplo e democrático debate e de consultas populares».

Subscrevem o documentos os partidos comunistas e próximos da Alemanha, Bélgica (três partidos), Boémia e Morávia, Reino Unido, Bulgária (dois), Chipre, Dinamarca (dois), Espanha (três), Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda (dois), Letónia, Luxemburgo, Itália, Polónia, Portugal e Roménia.

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