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Manoel de Oliveira: cinemateca desvenda mais de 70 anos de cinema

Vão ser exibidas 28 longas-metragens

A Cinemateca Portuguesa acolhe, a partir de sexta-feira, a retrospectiva que assinala os cem anos de vida de Manoel de Oliveira, condensando em dois meses um cinema que é feito há mais de 70 anos, escreve a Lusa.

Intitulada «Todo Manoel de Oliveira: Cem anos em dois meses», esta será a terceira retrospectiva que a Cinemateca dedica ao realizador português, depois das homenagens em 1981 e 1988.

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Desta vez serão exibidas 28 longas-metragens e 16 curtas e médias-metragens abrangem 77 anos de actividade cinematográfica (1931-2008).

Manoel de Oliveira, que completa cem anos em Dezembro, estará presente na sexta-feira na abertura da retrospectiva, quando forem exibidos «Douro, faina fluvial» (1931), «Hulha Branca» (1932), «Portugal já faz automóveis» (1938) e «Aniki-Bóbó» (1942).

Em relação às retrospectivas anteriores, esta nova exibição do cinema de Oliveira acrescenta os filmes que Oliveira rodou nas duas últimas décadas, uma vez que a última revisão da sua obra data de 1988, quando completou 80 anos.

No entanto, segundo a Cinemateca Portuguesa, nos próximos dois meses (até 18 de Dezembro) também serão exibidos filmes que estavam esquecidos e que foram recuperados do passado.

Entre eles conta-se «A vida e a morte», projecto que junta os filmes «Romance de Vila do Conde» e «O poeta doido, o vitral e Santa Morta», sobre poemas de José Régio, que Manoel de Oliveira rodou nos anos 1960.

Os dois filmes, que contam com a participação de José Régio, foram sonorizados e remontados em 1999 por Manoel de Oliveira e exibidos este ano no Festival Internacional de Veneza, em Itália.

Ambos serão exibidos nos dias 20 e 21.

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