A história é contada no Sunday Times e, pelo relato, deixou especado quem a ouviu. Rachel Weisz pediu a Alejandro Amenabar («implorou» mesmo, nas suas palavras) uma cena em que Hypatia se masturbasse no filme «Ágora», que esteve em exibição em Portugal no final do ano. Mas o realizador chileno não acedeu, como se (não) viu no filme.
Weisz contou que a ideia surgiu até na sequência dos pedidos do realizador para que os actores tentassem corresponder com a maior naturalidade possível em relação ao período retratado. E a actriz quis aplicar esse pedido à sua personagem, a filósofa Hypatia, uma mulher que, no Egipto do século IV, decidiu dedicar a vida ao estudo.
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«Eu disse ao Alejandro que se devia filmar uma cena em que ela estava a olhar para as estrelas e a masturbar-se. Sugeri uma versão com referência a conteúdos susceptíveis de chocar em que a mão dela desaparecia do ecrã e o espectador estava vê-la a ter um orgasmo, a olhar para as estrelas», contou Weisz complementando com a resposta de Amenabar: «Ele não foi nisso.»
Seguindo a hierarquia dos filmes, Weisz mais não pôde fazer do que insistir e, pelo finalizar da conversa, nunca ficou convencida que a personagem tivesse ficado suficientemente natural como se pretendia: «Eu implorei-lhe. Queria saber essas coisas. Como é? Qual é sexualidade dela? Onde está o seu desvio?»
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