«Slumdog Millionaire» (em português «Quem quer ser Bilionário?») prosseguiu a ronda triunfal pelos prémios de Hollywood obtendo sábado, 15 dias antes dos Óscares, o prémio da adaptação entregue pelo sindicato dos argumentistas (WGA), que também distinguiu «Harvey Milk» pelo argumento original, escreve a agência Lusa.
Escrito por Simon Beaufoy, a partir da novela «Q&A» de Vikas Swarup, «Slumdog Millionaire» conta a história de um pobre habitante de Bombaim, na Índia, que ganha, contra todas as previsões, a versão local do concurso «Quem quer ser milionário».
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Trata-se também de uma história de amor que tem como pano de fundo um país esquartejado entre a Idade Média e o século XXI.
Durante a cerimónia anual do WGA, organizada em Nova Iorque e Los Angeles, o filme superou os seus concorrentes «O Estranho Caso de Benjamin Button», «Batman, o cavaleiro negro», «Dúvida» e «Frost/Nixon, a hora de verdade».
Na categoria de argumento original, o WGA recompensou «Harvey Milk», a história do primeiro homossexual declarado a ser eleito para um mandato político nos Estados Unidos, mais precisamente em São Francisco nos anos 1970.
Assinado por Dustin Lance, «Harvey Milk» concorria com «Vicky Cristina Barcelona», «The Visitor», «The Wrestler» e «Burn after reading».
Com a sua vitória de sábado a noite, «Slumdog Milionário» termina em beleza um percurso sem falhas na perspectiva dos Óscares, cuja cerimónia de entrega de prémios decorre a 22 de Fevereiro.
Nestas últimas semanas, a obra de Danny Boyle já obteve o troféu de melhor filme, concedido pelo sindicato dos produtores (PGA), melhor realizador, entregue pelo sindicato dos directores (DGA) e melhor distribuição, atribuído pelo sindicato dos actores (SAG).
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«Slumdog Millionaire», que está nomeado para 10 estatuetas, atrás de «Benjamin Button», com 13 nomeações, também reinou nos Globos de Ouro de 11 de Janeiro, obtendo quatro prémios, entre os quais o de melhor filme e melhor realizador.
Mas mais do que os Globos de Ouro, os prémios dos sindicatos profissionais de Hollywood são considerados como indicadores fiáveis na perspectiva dos Óscares.
Membros destas organizações fazem parte do colégio eleitoral da Academia das artes e as ciências do cinema, que decide os vencedores na corrida às estatuetas douradas.
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