Começou a dar nas vistas com «Transformers», em 2007, e voltou a interpretar o papel do herói da saga de Michael Bay em 2009 e 2011. Pelo caminho ainda fez parte do regresso de Indiana Jones, no «Reino da Caveira de Cristal», mas Shia LaBeouf não quis ficar preso a papéis de herói em filmes de ação.
Remando contra a maré, aceitou papéis de protagonista na sequela de «Wall Street», de Oliver Stone, e, mais recentemente, em «Dos Homens Sem Lei», com argumento do músico Nick Cave.
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Agora, sob a direção de Robert Redford, volta a dar corpo a um personagem mais séria no recém-estreado «Regra de Silêncio», e prepara-se para continuar a trilhar esse caminho, afastando-se do cinema mais «Hollywoodesco». O seu próximo projeto? «Nymphomaniac», do polémico Lars von Trier.
«Posso dizer que está a ser uma experiência incrível, até agora, e que o Lars [von Trier] me pediu para não adiantar muito sobre o filme. Mas é uma experiência incrível e uma forma de trabalhar completamente diferente», contou LaBeouf em entrevista ao Cinebox.
«Há muito poucos ensaios. Ele é um realizador incrível, adoro-o. Adoro o Lars von Trier», confessou o ator com entusiasmo.
«Se ele gostar de nós, revela um grande sentido de humor. Se não gostar, podemos nunca descobrir isso. Mas temo-nos divertido imenso.»
A propósito do sentido de humor peculiar de von Trier, Shia LaBeouf explicou que «Nymphomaniac» não será exatamente um «filme pornográfico», como o realizador havia classificado no último festival de Cannes.
«Penso que isso era só ele a ser disparatado. Há aspetos do filme que estão seguramente na fronteira [da pornografia], mas não. Somos um grupo de atores a fazer ficção da maneira mais realista possível», esclareceu.
E é precisamente o grande realismo das cenas de sexo em «Nymphomaniac» que está a dar que falar. Ao lado de Charlotte Gainsbourg, Shia LaBeouf promete mostrar um lado completamente diferente.
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