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Novo filme de Joaquim Leitão reflecte crítica social

«O meu pai» vai estrear no dia 2 de Abril

O próximo filme de Joaquim Leitão, «O meu pai», que se estreia a 2 de Abril, «reflecte uma crítica social», explicou esta quinta-feira o seu produtor, Tino Navarro.

«O meu pai», com Virgílio Castelo, Ana Padrão e Carlos Nunes no elenco, entre outros, conta a «história de amor incondicional que há entre pais e filhos, contrapondo dois mundos», precisou Navarro, que desempenhará o papel de um professor de matemática.

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Rodado no bairro da Cova da Moura, o filme, na opinião do produtor, «contrapõe dois mundos totalmente diferentes», enquanto que Joaquim Leitão opina que «há semelhanças e têm muito mais em comum do que se possa imaginar».

O subtítulo do filme será, segundo Tino Navarro, «A esperança está onde menos se espera».

Francisco, papel desempenhado por Virgílio Castelo, é um treinador de futebol bem sucedido que, por «razões de verticalidade e de dignidade», não cede a esquemas subreptícios e é despedido, vendo-se obrigado a mudar de vida.

O filme, referiu Navarro, «mostra o preço que se paga pela dignidade, pois, apesar de ser despedido,[o treinador] é até perseguido».

A alteração de proventos leva a família a mudar de vida, e o filho, Lourenço (Carlos Nunes), sai de um colégio privado na linha do Estoril para uma escola secundária pública, precisamente a D. João V, paredes-meias com o bairro da Cova Moura.

O filme «foi pensado para a Cova da Moura da actualidade, mostrando o lado menos habitual destes bairros ditos problemáticos», explicou Navarro, que afirmou estar a ser «mais fácil» filmar no bairro do que seria em Lisboa ou em Cascais.

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Para Navarro, o filme mostra que entre as prováveis 10.000 pessoas que moram na Cova da Moura, «não escamoteando problemas, há muitas pessoas boas, e no filme as pessoas boas estão na Cova da Moura».

«O bem está aqui», sublinhou, referindo-se ao bairro da Cova da Moura.

Do grupo de actores principais fazem parte vários moradores no bairro, seleccionados «sem se saber que a ele pertenciam», esclareceu Navarro.

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