O vereador independente e ex-presidente da Câmara de Lisboa Carmona Rodrigues acusou esta segunda-feira a maioria PS/BE de estabelecer salários para assessores superiores «à média da remuneração dos assessores do mandato anterior».
Em causa está uma proposta aprovada hoje, subscrita pelo PS, PSD, movimento Cidadãos por Lisboa e PCP, em relação à qual o vereador do Bloco de Esquerda votou contra e os vereadores do movimento Lisboa com Carmona se abstiveram.
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A proposta visa dar resposta às dúvidas quanto ao valor da remuneração dos assessores, estabelecido como «equivalente ao do adjunto do gabinete de apoio ao presidente».
Segundo as contas de Carmona Rodrigues, o valor da remuneração deveria ser 3.070 euros, e não os 3.950 que foram aprovados.
Por outro lado, a vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa explicou que «quando não se está no quadro desconta-se mais para a Segurança Social e por isso o valor bruto tem de ser maior».
Carmona Rodrigues afirmou que o valor aprovado «é superior à média das remunerações dos assessores do mandato anterior».
«Não chegava aos 3.000, diria que andava bastante abaixo dos 2.500», acrescentou o vereador independente sobre o valor dos salários dos assessores enquanto dirigia a autarquia lisboeta.
Foi ainda contemplada a possibilidade defendida por Carmona Rodrigues de a remuneração das assessorias ser «desdobrada» em diferentes assessores específicos, conforme as necessidades técnicas.
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