A EDP está disposta a aceitar «medidas transitórias», mas recusa aceitar «requisitos que ponham em causa o valor do seu negócio eléctrico», refere a eléctrica, num comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), refere a Lusa.
A EDP diz, também, que os «remédios» exigidos pela Comissão Europeia para aprovar o negócio não puderam ser aceites «na sua integralidade» por porem em causa o valor do seu negócio eléctrico.
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A empresa promete ainda divulgar a sua proposta final e os requisitos da Comissão Europeia, se «os mesmos não forem coincidentes».
Apesar do ministro das Actividades Económicas e do Trabalho, Álvaro Barreto, ter anunciado o chumbo da operação por Bruxelas a meio da tarde, a EDP afirma que só «cerca das 18 horas, em contacto com alto responsável da Comissão, foi informada que havia um projecto de resolução negativa».
Segundo a EDP, a Comissão mantém a disponibilidade para rever, durante a próxima semana, com a EDP e a ENI os pontos mais críticos do negócio.
O ministro Barreto já considerou, contudo, que há pouca margem de manobra para alterar a orientação dada pelos serviços de Concorrência da Comissão e subscrita por Mário Monti, afirmando que o Governo está a estudar três alternativas para contornar o chumbo e levar a cabo a reestruturação do sector energético português.
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