A Comissão Europeia apresenta esta sexta-feira, em Bruxelas, uma avaliação dos efeitos da actual crise económica sobre os regimes de pensões na União Europeia, um dos assuntos na agenda da reunião da próxima semana dos ministros do Emprego dos 27.
Sublinhando que a crise económica tem numerosas consequências a curto prazo para a economia europeia e em particular para o mercado de trabalho, o executivo comunitário sustenta que a médio e longo prazo terá igualmente incidências nos sistemas de protecção social, sendo difícil adivinhar os efeitos precisos que a crise terá nas pensões, até porque variarão em função dos regimes existentes em cada Estado-membro, escreve a Lusa.
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A Comissão indica que, no quadro do plano de relançamento da economia europeia, vai seguir de perto os efeitos da crise no regime das pensões, contribuindo com a sua avaliação, no quadro do relatório anual sobre protecção social e inclusão social, para as discussões que terão lugar já na próxima segunda-feira, numa reunião de ministros do Emprego da UE em Bruxelas, bem como na «Cimeira da Primavera», de 19 e 20 de Março.
No relatório, o executivo comunitário sublinha a importância de pensões «adequadas mas sustentáveis», admitindo que as perspectivas económicas «tornam mais difícil atingir o delicado equilíbrio que é necessário» e «evidenciam a necessidade de garantir que os trabalhadores afectados por períodos de desemprego sejam devidamente cobertos pelos regimes de pensões».
Bruxelas lembra que a organização e financiamento dos sistemas de protecção social são uma competência dos Estados-membros, mas reconhece que a UE pode desempenhar um papel importante na promoção de uma cooperação mais estreita entre os 27 para fazer face a problemas que acabam por atingir todos os Estados-membros.
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