O comércio electrónico não é, por norma, fiável e põe em causa a privacidade do comprador. O alerta é da comissária europeia para a Defesa do Consumidor, a búlgara Meglena Kuleva, que denuncia a existência de «muitos vazios legais» e reconhece haver ainda muito trabalho a fazer por parte da União Europeia ao nível legislativo no comércio electrónico, refere o «Correio da Manhã».
Até a Federação Internacional de Futebol FIFA é fortemente criticada pela comissária, que numa visita à cidade de Braga enalteceu o trabalho em prol do comércio tradicional e dos meios de defesa do consumidor através da adesão das lojas ao centro de mediação de conflitos CIAB.
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«O consumidor tem direito ao mesmo nível de informação e de confiança quer recorra à loja da esquina ou à internet», defendeu Meglena Kuleva, frisando que o comércio tradicional oferece «garantias antes e depois da venda» que o comércio electrónico está longe de assegurar.
«Nesta altura, não é seguro comprar na internet, principalmente porque os nossos dados pessoais ficam disponíveis para quem quer que seja, sem qualquer tipo de privacidade, o que pode propiciar a burla», avisou a comissária.
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