Os lucros da Brisa caíram 40,9 por cento para 24,8 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano.
Esta descida foi ainda acima do previsto pelos analistas, que estimavam uma derrapagem em cerca de 30 por cento.
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De acordo com o comunicado enviado pela empresa, a Brisa justifica este recuo com a integração das concessões das Auto-estradas do Litoral (Brisal) e da Northwest Parkway (Parkway), bem como os custos relacionados com a concessão Douro Litoral (Douro).
«Estas três novas concessões que não integravam o perímetro de consolidação do período homólogo do exercício anterior, tiveram um forte impacto nas contas do primeiro trimestre de 2008, nomeadamente ao nível dos custos operacionais e financeiros e do resultado líquido, já que ainda se encontram numa fase inicial, sem um contributo pleno ao nível dos custos», esclarece a empresa.
Os custos operacionais subiram 26% para os 98,8 milhões de euros.
O EBITDA da Brisa foi de 102,4 milhões de euros nos primeiros três meses, ou seja menos 1,3% do que no período homólogo.
Por outro lado, o EBIT decresceu 16,5% para 53,8 milhões de euros.
Em matéria de receitas operacionais, a empresa somou 7% neste período até aos 152,7 milhões de euros.
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Receitas de portagem crescem 9%
As receitas de portagem foram de 135,9 milhões de euros, o que no entender da Brisa resultou «do bom comportamento do tráfego» e num crescimento de 9% face ao período homólogo.
As demais concessões tiveram igualmente impactos no crescimento consolidado das receitas, sendo de destacar a performance da Atlântico, que teve um impacto adicional nas contas consolidadas de 0,6%.
O tráfego médio diário foi de 19.286 veículos, informa ainda a concessionária.
Em matéria de recursos humanos, registou-se um crescimento de 13 colaboradores até um total de 2.879 empregados.
As acções da Brisa fecharam a cair 2,83% para 9,25 euros.
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