O indicador de clima económico, em Março, manteve o movimento descendente observado desde Maio de 2008, embora diminuindo a um ritmo mais moderado, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No mês de referência, o comportamento observado nos diversos sectores foi heterogéneo, registando-se uma deterioração dos indicadores de confiança nos serviços e no comércio, uma estabilização na construção e obras públicas e uma recuperação na indústria transformadora.
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«O indicador de confiança dos consumidores prolongou a tendência descendente observada desde finais de 2006, registando o valor mais baixo da série iniciada em Junho de 1986», refere a mesma fonte.
O indicador de confiança dos serviços prolongou a diminuição observada desde Junho, mas particularmente intensa nos últimos três meses, atingindo um novo mínimo para a série iniciada em Abril de 2001.
No Comércio, o indicador de confiança também diminuiu, embora mais ligeiramente que nos quatro meses anteriores, prolongando a trajectória descendente observada desde Abril de 2008 e registando um novo mínimo histórico para a série iniciada em 1989. «A sua evolução em Março resultou da deterioração registada no comércio por grosso, uma vez que no comércio a retalho se verificou uma recuperação».
O indicador de confiança da construção e obras públicas estabilizou, suspendendo a forte diminuição iniciada em Junho. Em Março, as suas componentes apresentaram andamentos opostos, observando-se um ligeiro agravamento nas opiniões sobre a carteira de encomendas e uma recuperação ténue nas perspectivas de emprego.
Já o indicador de confiança da indústria transformadora recuperou, interrompendo o forte movimento descendente iniciado em Março de 2008. «A evolução observada no mês de referência foi determinada pelo aumento significativo registado no saldo das perspectivas de produção, uma vez que as opiniões relativas à procura global e aos stocks de produtos acabados continuaram a apresentar contributos negativos».
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