A ParaRede quintuplicou os seus lucros nos primeiros seis meses de 2008 para os 2,6 milhões de euros.
Em comunicado, a tecnológica refere que o volume de negócios cresceu 132 por cento para os 62 milhões de euros. A razão para este crescimento prende-se com a inclusão do Grupo Consiste, que se reflecte em 127% sobre o volume de negócios.
PUB
Sem esta integração, o crescimento teria sido da ordem dos 46%.
Com esta fusão e posterior criação do grupo Glintt, a ParaRede criou mais três áreas de negócio, a Farma Solutions, a Projects & Constructions e a Healthcare Soluctions, que passam a representar cerca de 46% do volume de negócios.
Em resultado desta operação, o EBITDA cresceu 251% para 5,6 milhões de euros, ao passo que a sua margem subiu 5,6% para 9,1%.
Os custos fixos operacionais da ParaRede também subiram neste primeiro semestre, na ordem dos 178%. «Este aumento está relacionado com as alterações do perímetro de consolidação e está em linha com os valores previstos», refere a empresa que forma agora o Grupo Glintt.
Complementaridade: palavra-chave para 2º semestre
Neste segundo semestre, a ParaRede avança estar empenhada em concretizar um conjunto de acções que potenciem os objectivos que orientaram a fusão com a Consiste.
«Existem diversas áreas onde há uma clara complementaridade, pois apenas um dos grupo actua ou domina certas competências, que, por efeito da fusão, passarão a ser oferecidas aos clientes de forma integrada pela mesma sociedade, em várias regiões de Portugal e num conjunto de outros países», diz a ParaRede.
PUB
Como tal, a tecnológica vai apostar numa aproximação geográfica, operacional e ao nível dos sectores de actuação.
A empresa conta terminar 2008 com uma margem EBITDA na ordem dos 7 a 8%, superando os objectivos anteriormente definidos.
As acções da ParaRede fecharam na linha de água, nos 16 cêntimos.
PUB