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Bolsas: «quebra tem sido a maior e mais acelerada desde 1929»

Governador do Banco de Portugal acredita, ainda assim, que esta crise não deverá atingir as mesmas proporções finais que atingiu nesse período

O Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, disse esta quarta-feira, no Parlamento, que a quebra das bolsas mundiais «tem sido maior e mais acelerada» do que a que aconteceu no momento da crise de 1929.

«A situação continua difícil e incerta. A seguir a falência do Lehman Brothers houve um aumento da aversão ao risco nos mercados financeiros. As bolsas desceram muito e as acções do sistema financeiro caíram ainda mais. Desde o início da crise, a perda de valor de accionistas da banca é significativa», adiantou Vítor Constâncio aos deputados.

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Ainda assim, o Governador do Banco de Portugal referiu que acredita que «esta crise não deverá atingir as proporções finais que atingiu nesse período, devido às medidas politicas que ocorreram» e lembrou que hoje «o peso do estado é maior».

«A Politica monetária tem reagido de maneira diferente. É muito mais agressiva hoje do que em 1929/30», reforçou, antes de lembrar que «a situação desta crise também é distinta de todas as anteriores no que diz respeito a evolução das taxas de juro no sector monetário interbancário».

«Esta crise mostra uma das maiores paralisações e falta de confiança nos mercados interbancários», rematou.

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