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Crise: compra de produtos em 2ª mão dispara

Estudo diz que alemães e britânicos são os que mais adquirem bens usados e 71% dos portugueses preferem vender o carro pelos próprios meios, sem recorrer a terceiros

Numa altura de crise, os europeus têm comprado mais em segunda mão. São 40% aqueles que estão dispostos a adquirir bens desse tipo no futuro e 30% já admitiram ter comprado um automóvel usado, revela o Observador Cetelem, em comunicado.

Ainda assim, a intenção de comprar nem sempre se traduz numa compra efectiva. A aquisição de produtos em segunda mão é simultaneamente encarada como uma possibilidade de «aceder a produtos de gama superior», mas «também um risco relativamente à qualidade do produto».

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Os bens mais adquiridos pertencem ao segmento cultural: 39% dos europeus dos 12 países em análise já compraram livros, cd ou jogos de vídeo usados. A seguir, estão os automóveis, com 30% de compras realizadas e o vestuário, com 27%. Os produtos menos vendidos são os de bricolagem, jardinagem, desporto e electrodomésticos.

«Esta nova forma de reciclagem lucrativa diz respeito a uma gama de produtos cada vez maior, embora os montantes permaneçam moderados», revela o comunicado. São mesmo os produtos mais baratos aqueles que têm maior saída. E começa a surgir a figura do «consumidor-actor informado, disposto a desviar-se dos canais de distribuição clássicos para maximizar o seu poder de compra».

Nesta linha, alemães e britânicos surgem no topo do comércio em segunda mão. Os polacos e os portugueses também constam do grupo que mais se mostra receptivo à revenda de artigos. Segundo este estudo, mais de um em cada dois portugueses inquiridos prevê vender produtos electrónicos, culturais, electrodomésticos ou mobiliário. No caso dos automóveis, a percentagem é mais reveladora, já que 71% prefere vender o carro pelos próprios meios, sem recorrer a terceiros.

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