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Joaquim Oliveira recusa dar explicações no Parlamento

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Presidente do conselho de administração da Controlinveste ia ser ouvido amanhã

O presidente do conselho de administração da Controlinveste, Joaquim Oliveira, recusou esta terça-feira ser ouvido na comissão parlamentar de Ética, que estava prevista para amanhã. O responsável adiantou ainda que apresentou uma queixa crime contra o director do «Sol» e da revista «Sábado».

Num comunicado distribuído aos deputados da comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, Oliveira adiantou ainda ter apresentado queixa na Entidade de Regulação para a Comunicação Social (ERC) e uma «acção de responsabilidade civil contra o Estado por considerar que é continuada e gravíssima a violação do segredo de justiça», avança a Lusa.

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«Após reflexão aprofundada sobre a questão da minha participação na comissão parlamentar de Ética, tomei a decisão de pedir a V. Exa. escusa relativamente à minha audição», diz a missiva dirigida ao presidente da comissão, o deputado social democrata Luís Marques Guedes.

Justificando a sua posição, o patrão da Controlinveste considerou que o seu nome «tem vindo a ser pública e ilegitimamente associado a actuações» que lhe são «rigorosamente estranhas».

«Trata-se, tão só, de uma decisão que entendo dever tomar no âmbito do meu direito de reserva relativamente à minha vida privada e empresarial», refere.

«Será nos tribunais que defenderei a minha honra e honorabilidade pessoais bem como a credibilidade do meu grupo empresarial, considerando, nesta fase, outras declarações inoportunas» acrescenta.

A audição do presidente do grupo Controlinveste estava marcada para quarta feira às 16:45 e tinha sido requerida pelo PSD.

A Controlinveste já tinha apresentado à ERC, em Dezembro do ano passado, uma queixa contra a Sábado por considerar que a revista violou o dever de isenção ao referir que o Governo beneficiou o grupo com publicidade institucional, avançou esta terça-feira o presidente daquele organismo.

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O grupo Controlinveste - que controla o «Diário de Notícias», o «Jornal de Notícias», o «24 Horas» e «O Jogo» - pediu na altura uma intervenção além do direito de resposta.

Num artigo publicado em Novembro, a «Sábado» afirmou que o Governo (ministérios, organismos e empresas públicas) reduziu o investimento publicitário nos jornais que publicaram escândalos envolvendo o nome do primeiro ministro, José Sócrates, e beneficiou o grupo liderado por Joaquim Oliveira.

Este acusação fez parte dos argumentos do jornal «Sol» que acusou, em várias notícias, o Governo de ter um plano para controlar a comunicação social.

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