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Sáude: listas de espera «não envergonham»

41 mil doentes esperam há mais de um ano por uma cirurgia

O ministro da Saúde considerou este sábado «muito positivos» os resultados das listas de espera, realçando que o tempo mediano diminuiu de oito meses e meio para cinco meses, refere a Lusa.

«Chegámos ao Governo com oito meses e meio de tempo mediano de espera e estamos neste momento com cinco meses, valores que não nos envergonham», afirmou Correia de Campos em Freixo de Espada à Cinta.

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Correia de Campos admitiu que «nem tudo é bom» e é por isso que faz questão que a informação «seja o mais aperfeiçoada e pormenorizada possível ao nível de cada hospital, patologia e duração do tempo de espera».

A imprensa dá hoje conta de que «41 mil doentes esperam cirurgia há mais de um ano» e que, apesar da lista de doentes ter diminuído, ainda há 208 mil pessoas à espera de vez para serem operadas.

O responsável sublinhou também que a divulgação da informação sobre as listas de espera é uma «questão de transparência», afirmando que «toda a informação que o ministro dispõe está ao serviço dos cidadãos e é por isso que está no portal da Saúde e passará a ser actualizada de dois em dois meses».

Apesar de existirem 41 mil doentes que esperam há mais de um ano por uma cirurgia, Correia de Campos recusou pronunciar-se sobre a possibilidade de aplicar penalizações aos hospitais onde estas situações ocorrerem, por entender que essa informação é uma forma dos hospitais se actualizarem.

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Segundo o ministro, «há casos tecnicamente complexos que são provavelmente resultado de situações inoperáveis que ainda estão na lista».

Correia de Campos diz que o papel e a responsabilidade de um ministro da Saúde não é ter um «gáudio punitivo, mas incentivar as pessoas a fazer melhor».

O ministro falava à margem da inauguração da primeira Unidade de Cuidados Continuados do distrito de Bragança, com 34 camas que começarão a receber utentes a partir de 01 de Setembro.

Esta unidade destina-se essencialmente a idosos que depois da alta médica continuam a precisar de cuidados ou a pessoas incapacitadas que necessitam também de cuidados médicos especiais.

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