Os CTT obtiveram um resultado líquido de 66,9 milhões de euros, em 2006, valor que equivale a um crescimento de 286 por cento face a 2005. Para este resultado extraordinário, contribuiu a redução do protocolo de responsabilidade de saúde que permitiu uma poupança de 39 milhões de euros.
O EBITDA cresceu 36% para 79 milhões de euros. Já os proveitos operacionais chegaram aos 796,2 milhões de euros, mais 5% do que o registado em 2005.
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«Com um aumento curto de receitas no nosso core business, crescemos em outros sectores», disse aos jornalistas o presidente, Luís Nazaré, esta quinta-feira.
Estes «bons resultados surgem num contexto difícil, influenciado por medidas de controlo de despesa por parte dos grandes expeditores de correio e pelo efeito de substituição provocado pelas comunicações electrónicas e pelo aumento da concorrência», avançou a direcção dos CTT.
Além da liderança no mercado tradicional da correspondência, os CTT sublinharam a criação da plataforma electrónica ViaCTT (já com 60 mil aderentes) e a aposta na aquisição das empresas Tourline Express (que actua no mercado espanhol) e EAD, de gestão documental, para os resultados de 2006.
Perturbações laborais não reduziram nível de satisfação
Com 81 paralisações laborais e uma greve no cumprimento de horas extraordinárias, Luís Nazaré garantiu que esses distúrbios registados em 2006 «não se traduziram em alterações na percepção dos clientes, dado que os índices de satisfação se situaram acima dos 70%».
De acordo com um estudo recente da Anacom, e citado esta quinta-feira pelos CTT, 68,8% dos utilizadores dos serviços postais consideram-se «satisfeitos» ou «muito satisfeitos» com a evolução da qualidade nos últimos 12 meses.
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