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Caparica: preia-mar passou sem problemas

Máquinas continuam obras de reparação. Situação está mais calma

As marés-cheias de domingo voltaram a destruir parte das obras de recuperação feitas pelo Instituto Nacional da Água (INAG), mas o pico de maré da preia-mar que ocorreu às 10:20 desta segunda-feira passou sem problemas na Costa de Caparica.

Segundo afirmou ao PortugalDiário, o Presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica, António Neves, a situação neste momento está mais calma.

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«Ontem à noite viveu-se uma situação complicada, mas neste momento a situação está mais calma. Agora é aguardar que a maré baixe», afirmou.

No local, as máquinas continuam a obra de emergência de reparação do paredão, enquanto não se realiza uma obra definitiva. António Neves considera que esta deve «começar o mais depressa possível», e que «a obra de emergência não é solução para o problema».

O Presidente da Junta salienta ainda que o trabalho de colocação das pedras devia ter sido feito há mais tempo.

«Este trabalho devia ter sido feito antes e de certeza que o rompimento não teria sido tão grande», acrescentou.

Obras foram interrompidas no domingo

Durante o domingo as obras de recuperação foram interrompidas, uma situação que o vereador da Protecção Civil de Almada, Henrique Carreiras, considera «inadmissível, visto que esta é uma obra de emergência».

De acordo com o vereador, a Protecção Civil, que previa a retirada das suas máquinas no fim-de-semana, continua a ter quatro máquinas no local, duas para desassorear de novo vala e duas que funcionam no apoio ao parque de campismo para a retirada de areias das instalações.

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CCL pedirá indemnização ao Ministério do Ambiente

Clotilde Morais, vice-presidente do Clube de Campismo de Lisboa (CCL), confirmou à Lusa que as marés de domingo à noite e desta manhã não provocaram estragos significativos no parque, apesar de continuar a defender que a causa da entrada do mar no parque de campismo se deve à inoperância do INAG.

Tanto a Protecção Civil Municipal como o CCL ainda não conseguiram avaliar concretamente os custos totais dos prejuízos sofridos com esta situação.

No entanto, o CCL já confirmou que irá fazer um pedido de indemnização ao Ministério do Ambiente, enquanto a Protecção Civil também pondera essa hipótese, apesar de Henrique Carreiras defender que a decisão não partirá apenas dele.

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