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Faltam bases de dados de pedófilos

Cadastro de condenados por ofensas sexuais já existe Espanha e Inglaterra

O responsável pelo serviço SOS Criança, Manuel Coutinho, defendeu esta quinta-feira a criação, em Portugal, de uma base de dados dos pedófilos à semelhança do que já existe noutros países, escreve a agência Lusa.

Noutros países, como o Reino Unido, este tipo de informação está disponível online juntamente com fotografias de crianças desaparecidas.

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O Reino Unido possui também uma base de dados sobre sujeitos condenados por ofensas sexuais. Este instrumento foi criado em 1997 e nela constam actualmente 28 mil registos.

Também em Espanha foi criado e colocado em funcionamento, em 2005, um programa, o «Híspalis», que rastreia as redes online que oferecem imagens e vídeos de pedofilia e aponta os endereços IP dos internautas que partilham esses arquivos.

Este sistema único no mundo foi criado por um especialista espanhol em segurança e é utilizado pela polícia espanhola.

Só nos primeiros seis dias de entrada em funcionamento do programa, a Guarda Civil espanhola detectou 136 alegados pedófilos. Foram ainda identificadas 50 mil fotografias e vídeos com conteúdo sexual de menores.

O «Híspalis» usa 32 dígitos para identificar o «ADN» das imagens pornográficas que normalmente circulam entre pedófilos.

Nos primeiros seis dias da «Operação Azahar» (da Guarda Civil contra a pornografia infantil no âmbito da qual foi usado o «Híspalis»), as autoridades criaram uma base de dados com 10.800 fotografias e 297 vídeos de sexo explícito com crianças com menos de 7 anos e outras 11.900 imagens e 64 vídeos com crianças «em poses pedófilas».

Na base de dados há ainda mais de 5.500 fotografias e 576 vídeos de sexo explícito com crianças entre os sete e os 18 anos e 17 mil imagens e 71 vídeos de menores em poses pedófilas.

Além de detectar os utilizadores que trocam as imagens, a política tentou igualmente identificar as vítimas e os autores dos abusos.

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