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Libertado alegado assassino da «pequena rainha»

Retiradas acusações contra professor americano, detido na Tailândia

John Mark Karr, até agora alegado assassino da pequena rainha de beleza JonBenet Ramsey foi posto em liberdade depois de terem sido retiradas as acusações que impendiam contra ele, informou segunda-feira a CNN.

«É um homem livre e as acusações foram retiradas», assinalou a cadeia de televisão, citada pela «Lusa».

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A procuradora de Boulder (Colorado), ocidente dos Estados Unidos, anunciou segunda-feira que foram retiradas as acusações contra o professor norte-americano John Mark Karr, suspeito «número um» do assassínio da pequena JonBenet Ramsey, que foi preso na Tailândia há 12 dias e levado para os Estados Unidos.

«Os processos contra Karr são anulados», indicou Lacy, precisando que a primeira audiência do suspeito perante um juiz, prevista para segunda-feira à tarde (hora local) fora anulada, um novo golpe de teatro deste caso que apaixona os Estados Unidos há dez anos.

Num comunicado, a procuradora confirmou que o ADN encontrado no local do crime, «não correspondia ao de John Mark Karr».

Além disso, a família de Karr deu a prova circunstancial de que Karr tinha passado o Natal (1996) com a sua família em Atlanta, Geórgia (sudeste), acrescentou.

Antes, duas cadeias de televisão do Colorado informaram que os procuradores do condado de Boulder haviam retirado as acusações contra ele, por se ter comprovado que o ADN de Karr não correspondia ao encontrado na roupa interior da vítima.

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Karr enfrentava acusações de assassínio em primeiro grau, sequestro e assalto sexual de uma menor.

O advogado de Karr disse que o seu cliente não será acusado pelo assassínio da menina de seis anos, ocorrido um dia depois do Natal de 1996, acrescentou a CNN.

Um crime que remonta a 1996

Em Dezembro desse ano, o corpo da pequena rainha de beleza foi encontrado no sótão da sua casa no Colorado com sinais de ter sido violada e estrangulada.

Karr, que estava encarcerado há quatro dias na prisão de Boulder, foi detido em meados de Agosto pela polícia tailandesa ao abrigo de um mandado de captura emitido pelas autoridades do Colorado, nomeadamente por assassínio, rapto e agressão sexual da uma criança.

A polícia tailandesa afirmou que Karr confessara o assassínio.

Exibido perante as câmaras, declarara, sem parecer embaraçado, que gostava de JonBenet, que estava com ela na noite do crime e que a morte da menina foi acidental.

Desde o início, as autoridades judiciais norte-americanas mostraram-se prudentes, sublinhando que Karr, apesar das suas declarações, devia beneficiar da presunção de inocência.

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