Os BRIC (grupo de países formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China) serão o motor da retoma mundial, disse o embaixador brasileiro, Marcos de Azambuja, à Lusa, apelidando-os de «tropa de elite da economia mundial».
Os quatro países representam uma boa fatia do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Dos membros, três são potências nucleares espaciais e dois ocupam assentos permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Diante da grande crise financeira, os BRIC foram os que melhor se saíram face do abalo global, considerou o diplomata.
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Para Azambuja, é preciso redesenhar a ordem económica mundial com novas distribuições de poder e encontrar formas de cooperação em matéria de clima e na Ronda de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O diplomata diz que «se os BRIC não crescerem o mundo estará pior» e que «a expectativa para 2030 é que já sejamos os quatro elementos mais dinamizadores da economia mundial».
Para o Brasil, o diplomata admite que «é importante estar no grupo e ser visto como um gigante».
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