O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu aos chefes de Estado do Grupo dos 20 países mais industrializados do mundo (G20) que reflictam sobre a regulação financeira mundial, atribuindo um papel preponderante à instituição.
Numa carta, datada de 6 de Outubro, o director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, defende que «a concepção da regulação financeira deve ser repensada, de modo a cobrir áreas que foram deixadas de lado, assentando sobre o trabalho já efectuado pelo Fórum de Estabilidade Financeira (formado por Ministérios das Finanças, bancos centrais e autoridades de regulação financeira de 12 países, mais algumas instituições internacionais)».
PUB
O mesmo responsável, citado pela «Lusa», considera que a regulação financeira deve continuar a ser da competência dos Estados, cuja acção deverá ser, de seguida, supervisionada por uma instituição como o FMI.
«A crise sublinhou a importância de submeter a elaboração (da regulação), em última instância pelas autoridades nacionais, à supervisão de um organismo ou rede de instituições atenta às implicações sistémicas nos instrumentos financeiros, nos mercados e nos países», sustentou Dominique Strauss-Kahn.
Recorde-se que o G20 reúne-se novamente em Washington nos próximos dias 14 e 15 de Novembro.
PUB