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Protestos dominam assembleia do FMI e Banco Mundial

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«Não aos resgates financeiros, não ao capitalismo», grita-se

A assembleia semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) arrancou este sábado na capital norte-americana dominada pela crise económica e debaixo dos protestos de mais de uma centena de manifestantes.

Cerca de 120 manifestantes passaram de manhã pela Casa Branca rumo às sedes do FMI e do Banco Mundial, gritando «Não aos resgates financeiros, não ao capitalismo», escreve a agência Lusa.

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A polícia de Washington, que este fim-de-semana manterá todos os seus agentes nas ruas, vedou o acesso à zona, onde estão reunidos ministros da Economia e governadores dos bancos centrais de todo o mundo.

«Queremos enviar uma mensagem enérgica de que o Banco Mundial e o FMI não ajudam as pessoas do mundo», disse aos jornalistas David Thurston, da associação Global Justice Action.

«Queremos que o dinheiro seja usado para cobrir as necessidades humanas, não para satisfazer a avareza corporativa», acrescentou.

Ainda este sábado, os manifestantes vão expor as suas alternativas no chamado Fórum Económico do Povo, que se realizará numa igreja de Washington, enquanto para domingo está prevista nova manifestação.

A assembleia foi inaugurada com a reunião do Comité Monetário e Financeiro Internacional, o principal órgão executivo do FMI.

Entre a grande quebra e sinais de optimismo

O comité, de nível ministerial, analisará a situação da economia mundial e os contributos dos países para o FMI de forma a potenciar o seu papel de apoio às nações com problemas financeiros devido à crise.

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A reunião decorre numa altura em que se verifica uma grande quebra da actividade económica a nível global, mas quando parecem começar a surgir os primeiros sinais de optimismo.

No seu encontro ministerial de sexta-feira, o G7 disse que o ritmo da queda está a abrandar e que «estão a emergir sinais de estabilização», ressalvando, no entanto, a «fragilidade» das perspectivas económicas.

O encontro do Comité do FMI servirá para coordenar as medidas que os governos estão a adoptar para responder à crise, tanto no campo dos incentivos fiscais, como ao nível dos planos para restabelecer a saúde do sistema fiscal.

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