As flutuações do preço do ouro no mercado internacional estão estreitamente ligadas à quantidade de dinheiro em circulação e com a inflação, defende um estudo do Conselho Mundial do Ouro, citado pela Efe.
Segundo Juan Carlos Artigas, que dirigiu o estudo, o aumento do dinheiro em circulação acontece seis a nove meses depois dos aumentos no preço do ouro. O documento indica também que o preço do metal amarelo é um sinal de que vai acelerar a velocidade de circulação de dinheiro e, portanto, sinal de que existirá uma maior pressão inflacionista na economia.
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Artigas dá razão aos investidores que se mostram preocupados com medidas de quantitative easing (emissão de moeda), adoptadas por diversos governos como forma de combater a crise. Argumenta que estas medidas irão derivar num aumento da velocidade de circulação de dinheiro e numa maior inflação, dadas as relações observadas depois das subidas no preço do ouro (cerca de 30% no último ano).
«Muitos investidores estão preocupados com as estratégias adoptadas pelos bancos centrais em todo o planeta para reactivar a economia mundial, têm receio que em últimas instância isto resulte em pressões inflacionistas, receios que, segundo o estudo, têm fundamento», defendeu Juan Carlos Artigas.
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