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Plano português impulsiona PIB em 0,7 pontos percentuais em 2009

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Ministro afasta qualquer revisão do cenário macroeconómico

O plano anticrise do Governo português vai ter um efeito de 0,7 pontos percentuais no crescimento da economia portuguesa em 2009, disse esta quarta-feira o ministro das Finanças no Parlamento.

«O efeito no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é de 0,7 pontos percentuais», afirmou o ministro Fernando Teixeira dos Santos na Comissão de Orçamento e Finanças, citado pela Lusa, referindo-se ao plano anticrise anunciado sábado pelo primeiro-ministro.

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O Orçamento do Estado (OE) para 2009, apresentado a 14 de Outubro, prevê uma taxa de crescimento do PIB de 0,6 por cento, mas a 20 Novembro Teixeira dos Santos já tinha admitido uma deterioração das condições económicas.

«A nova informação estatística» desde a entrega do Orçamento no Parlamento «tem de facto acentuado os riscos descendentes das perspectivas económicas internacionais e também para a economia portuguesa, no que se refere à procura externa» dirigida às empresas portuguesas, disse o ministro no debate na especialidade do OE 2009.

Medidas envolvem despesa de 2.180 milhões

O ministro das Finanças não avançou, porém, com qualquer revisão dos números do cenário macroeconómico, defendendo que as medidas adoptadas no Orçamento «podem ajudar a mitigar os riscos descendentes que impendem sobre a economia».

O plano anticrise aprovado sábado em Conselho de Ministros prevê 29 medidas de incentivo ao investimento e emprego para aplicar em 2009 e implicam uma despesa de 1.300 milhões de euros ao OE para o próximo ano, o que levou o Governo a assumir uma derrapagem no défice de 2,2% do PIB para os 3%, o tecto definido no Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Este conjunto de medidas, que também conta com fundos comunitários, envolve uma despesa total de 2.180 milhões de euros.

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