O estudo, elaborado pela Confederação Espanhola de Donas de Casa, Consumidores e Utilizadores (CEACCU), indica que no ano 2000 um filho custava aos pais entre 78 e 186 mil euros até à maioridade.
Contabilizando gastos em alimentação, higiene, roupa, calçado, educação, saúde, divertimento, brinquedos e celebrações, a investigação refere que o capítulo da educação foi o que se tornou mais caro. A alimentação, por outro lado, aumentou apenas 9,5 por cento.
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O primeiro ano de vida representa um custo médio de sete mil euros, dado o aumento do preço das fraldas (de 600 para 1.200 euros) e dos gastos com uma gama cada vez maior de produtos, adianta a «Rádio Renascença».
Responsáveis pelo estudo concluem que os gastos vão muito além do aumento da inflação, com especial destaque para o período entre os 15 e os 18 anos onde as despesas podem atingir os 21.680 euros.
Até aos três anos, os gastos variam entre 7.500 e os 11.400 euros, dos quais a maior fatia vai para a educação, incluindo creches públicas ou privadas. Entre os três e os seis anos, os gastos reduzem-se para cerca de 4.280 euros por ano, por criança.
O «império da marca» e o crescente consumo dos adolescentes faz-se sentir nos gastos dos jovens entre os 12 e os 15 anos de idade que podem situar-se entre os 5.300 e 17.600 euros anuais.
Em vestuário, só as famílias com melhores rendimentos podem gastar por ano mais de 1.500 euros em roupa para os jovens.
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