A DECO denunciou 926 zonas de perigo nas estradas portuguesas, entre Maio e Fevereiro, das quais 650 continuam por resolver, anunciou hoje a esta associação da defesa do consumidor, escreve a Lusa.
Este é o resultado da iniciativa «Vamos acabar com os pontos negros da estrada», lançada pela DECO Proteste em Maio de 2006 e cujos resultados são divulgados na edição de Abril da revista «Proteste».
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Estradas mal projectadas, desgaste, mau estado de conservação e falta de sinalização são as situações enumeradas pela Associação para a Defesa do Consumidor.
O distrito de Lisboa é o que apresenta o maior número de queixas 383, seguido do Porto com 98, sendo a taxa de resolução dos problemas identificados nas estradas de 22,7 e 28,5 por cento respectivamente. A Madeira é que apresenta o menor número de queixas: apenas duas, uma das quais já foi resolvida.
A DECO lançou o desafio aos consumidores de apontarem problemas nas estradas em Maio de 2006, tendo respondido 926 até Fevereiro de 2007 com fotografias, e-mail ou através de carta enviada a esta associação. Dos casos sinalizados, apenas 276 forma reparados pelas câmaras municipais, concessionárias das auto-estradas ou pela Estradas de Portugal.
Pavimento degradado, ausência de sinais, falta de visibilidade, ausência de passeios e passadeiras, curvas e rotundas mal projectadas, falta de protecção de railes e sinalização mal sincronizada foram as principais críticas apresentadas pelos cidadãos.
As denúncias com os problemas apontados, foram reencaminhadas pelo DECO às autoridades competentes, das quais 208 não responderam, 99 não aceitaram a queixa, 307 redireccionaram-nas para outras secções e entidades e 36 aceitaram mas pediram mais informações das que não responderam 60 são câmaras municipais.
Alguns dos problemas apresentados são reconhecidos pelos ministérios da Administração Interna, Transportes e Comunicações, e pela Direcção Geral de Viação como «pontos negros» em virtude de terem ocorrido cinco ou mais acidentes no mesmo local.
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