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Tua: cinco barragens encerradas

Objectivo é cobrir maior quantidade de área em menos tempo para encontrar o maquinista desaparecido

A protecção civil vai encerrar na segunda-feira cinco barragens a montante do local do acidente ocorrido com um comboio na última semana para vasculhar melhor as margens do rio Tua na tentativa de encontrar o maquinista desaparecido, noticia a agência Lusa.

A operação vai demorar entre uma hora e uma hora e meia e serão reforçados os meios do terreno com mais 30 a 40 homens, numa tentativa de cobrir maior quantidade de área em menos tempo.

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As barragens são: Rabaçal, Tuela, Vinhais, Torga, Vale Madeiros e Mirandela.

Segundo o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, esta operação só é possível devido à melhoria das condições climatéricas na região.

As operações de socorro estão concentradas na procura do maquinista de 25 anos, o último desaparecido do acidente, ocorrido quando o comboio caiu ao rio Tua.

A composição do Metro de Mirandela ao serviço da CP descarrilou quando fazia a ligação entre Tua e Mirandela, arrastando os seus cinco ocupantes por uma ravina com cerca de 60 metros.

O balanço até hoje é de dois mortos, dois feridos e um desaparecido.

Hoje, sexto dia de buscas, estiveram no terreno 110 elementos dos bombeiros, GNR, Polícia Marítima, fuzileiros e da emergência médica, apoiados por secções cinotécnicas, 17 viaturas, 12 botes e um helicópteros.

Durante a manhã foi efectuada uma grande descarga na barragem de Mirandela, numa tentativa para criar correntes de água diferentes das habituais.

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Por volta das 14:00 esta barragem foi fechada para provocar uma baixa no caudal do rio, que atingiu o nível mais baixo cerca das 16:30, tendo nessa altura os mergulhadores entrado na água.

O governador civil de Bragança garantiu hoje que só quando forem esgotadas todas as possibilidades de encontrar o desaparecido é que as buscas serão reduzidas a uma equipa de observação.

Hoje, domingo de Carnaval, foram centenas as pessoas que se deslocaram à estação do Tua para acompanharem de perto os trabalhos de busca nos rios Tua e Douro.

Ao longo dos oito quilómetros que separam São Mamede de Ribatua da estação, os mirones concentraram-se nas bermas da estrada e em todos os locais de onde é possível avistar o rio.

Na última semana, a pequena localidade do Tua foi invadida por centenas de pessoas que esgotaram a única casa de turismo rural e o único restaurante.

Porque os acessos ao local do acidente são muito difíceis, os jeeps e as viaturas com tracção às quatro rodas foram rapidamente transformados em táxis que chegaram a cobrar entre 25 e 50 euros para efectuarem pequenas viagens.

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