«Não há motivos para questionar a solvência financeira de Espanha»: foi esta a garantia dada pelo secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Angel Curría, esta terça-feira.
Ainda assim, o secretário-geral da OCDE pediu maior dinamismo ao mercado laboral espanhol, defendendo uma redução da «excessiva protecção dos empregos existentes» que «conspira contra a contratação de novos trabalhadores», justificou, durante um discurso no Fórum Cinco Días, avança a agência EFE.
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Para 2010 Angel Curría não prevê grandes oscilações na economia espanhola, mas espera melhoras em 2011.
Criar maior dinamismo no mercado laboral é, segundo o representante da OCDE, uma das prioridades fundamentais para o país vizinho, sobretudo por causa da perda de competitividade que vem registando nos últimos 10 anos. Até porque uma taxa de desemprego elevada (19,5% em Dezembro de 2009, segundo dados do Eurostat) significa um custo «tremendo» para a Segurança Social e uma grande carga financeira para o Estado e para a sociedade, acrescentou.
Uma palavra de incentivo para os jovens foi o que Angel Curría quis ressalvar no seu discurso, alertando para a crescente taxa de desemprego que afecta os mais novos e para o risco de Espanha vir a alimentar uma «geração perdida».
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