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Governo tem política «anti-social»

Acusação feita pelo Bloco de Esquerda, que salienta o aumento do desemprego

O deputado do Bloco de Esquerda António Chora desafiou o primeiro-ministro, José Sócrates, a «ouvir as campainhas de alarme» sobre o aumento do desemprego, considerando que o executivo prossegue uma política «anti-social», informa a agência Lusa.

«É contra esta política anti-social que milhares de trabalhadores se irão manifestar amanhã numa manifestação convocada pela CGTP (¿) para ver se o primeiro-ministro volta a recuperar o ouvido e a escutar as campainhas de alarme», afirmou António Chora.

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Numa declaração política no plenário da Assembleia da República, o deputado responsabilizou o Governo pelo aumento da taxa de desemprego, situada nos 8,3 por cento, frisando que «há mais 56 mil desempregados» desde que o executivo PS tomou posse.

Criticando a «política de empregos precários para postos de trabalho efectivos», António Chora lembrou que José Sócrates, «quando era deputado na oposição, disse que os 7,1 por cento de taxa de desemprego era um número que devia ter feito há muito tempo soar as campainhas de alarme».

«Infelizmente, o primeiro-ministro parece ter perdido o ouvido. No mesmo dia em que o Eurostat indicou que a taxa de desemprego, pela primeira vez em 28 anos, é superior à espanhola e quase dois por cento acima da média comunitária, o ministro Vieira da Silva considera que a situação está em vias de se encontrar estabilizada», criticou.

O deputado rejeitou a introdução das políticas de «flexigurança» no mercado de trabalho português, considerando que «as políticas de segurança» no desemprego em Portugal «são débeis» e as «políticas activas de emprego não passam do papel».

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