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Falsificação de notas de euro em Portugal aumenta mais de 80% em 2004

A falsificação de notas de euro em Portugal aumentou 82,94% no ano passado, face a 2003, tendo sido recuperadas 14.454 notas de banco denominadas em euros, contra as 7.901 registadas no período homólogo, anunciou o Banco de Portugal.

Também nesta quinta-feira foram divulgados os dados do Banco Central Europeu, que revela que as contrafacções aumentaram 8% no ano passado, tendo sido recuperadas cerca de 594 mil contrafacções de notas de banco denominadas em euros, quer em países da área do euro, quer em países não pertencentes à referida área.

A entidade refere no entanto, que «a tendência recente tem sido no sentido descendente», algo que também se verificou em Portugal. De acordo com o BCE, no primeiro semestre de 2004 foram retiradas do mercado cerca de 307 mil falsificações, enquanto no segundo semestre o total ascendeu a 287 mil.

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Segundo a mesma fonte, das contrafacções recuperadas 48% foram de notas de 50 euros, seguidas pelas de 20 euros com 24% e as de 100 com 17%, uma tendência igualmente verificada em Portugal.

Já as de 200 euros tiveram um valor de 4%, enquanto as de 500 euros corresponderam a 1% do total, sendo que o Banco Central Europeu refere que estes valores devem ser vistos no contexto do número de notas genuínas em circulação (aproximadamente 9 mil milhões).

O BCE afirma ainda que «o público deve ter confiança na qualidade e nos elementos de segurança das notas de euro», mas acrescenta que o Eurosistema, ou seja, o Banco Central Europeu e os 12 bancos centrais nacionais da área do euro, continua a aconselhar o público a manter-se atento quanto à possibilidade de receber uma contrafacção.

No entanto, a mesma entidade afirma que «é possível distinguir facilmente a grande maioria das contrafacções de notas de euro das notas genuínas através da utilização de um teste de fácil aplicação, que está descrito no material informativo do Eurosistema e que se encontra explicado no site do BCE.

«Até as contrafacções de boa qualidade podem ser detectadas se este método for cuidadosamente aplicado. Em caso de dúvida, uma nota suspeita deve ser comparada com outra que se saiba ser genuína», acrescenta o BCE.

Além disso, anuncia também que o Eurosistema mantém uma cooperação muito estreita com a Europol, a Interpol, a Comissão Europeia (responsável pela divulgação de informação sobre moedas falsas de euro) e com as forças policiais nacionais no combate à contrafacção», pode ainda ler-se no comunicado.

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