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Aprendizagem permanente atrasa Alzheimer

Ler livros ou fazer palavras cruzadas podem ser uma excelente opção

Cientistas norte-americanos descobriram que a aprendizagem atrasa o desenvolvimento das lesões cerebrais relacionadas com a doença de Alzheimer. A conclusão consta de um estudo da Universidade da Califórnia, publicado pela revista Jornal de Neurociência e que a Lusa divulga.

A descoberta, segundo os investigadores, confirma a teoria de que a actividade intelectual permanente trava o aparecimento de doenças neurodegenerativas e incuráveis.

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A doença de Alzheimer consiste na formação de plaquetas amilóides que se agrupam em certos sectores cerebrais e alteram as comunicações entre os neurónios.

Os cientistas indicaram que experiências feitas com ratos demonstraram, pela primeira vez, que as sessões permanentes de aprendizagem podem atrasar a formação dessas plaquetas.

«Este estudo mostra que a aprendizagem pode atrasar o avanço da neuropatologia de Alzheimer, em ratos desenvolvidos geneticamente» assinalou Frank LaFerla, professor de neurobiologia e um dos autores do estudo.

LaFerla adiantou que estas «notáveis descobertas sugerem que o estímulo da mente com actividades como a leitura de livros ou fazer palavras cruzadas ajudam a atrasar ou prevenir o Alzheimer em pessoas de idade avançada. «A doença de Alzheimer afecta principalmente as pessoas com mais de 65 anos, que perdem progressivamente a memória.

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