A crise no setor da construção abrandou entre janeiro e setembro do ano passado. Os últimos dados divulgados pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção (Fepicop) mostram que a atividade tem vindo a subir no espectro económico, desde o ano passado.
Segundo a FEPICOP, nota a Lusa, o volume de obras contratadas aumentou 34,1%, enquanto o total de obras avançadas diminuiu 6,1%. «A contração da construção foi-se tornando menos intensa ao longo do ano, traduzindo um abrandamento da crise». No terceiro trimestre do ano, o setor empregou cerca de 283 mil pessoas, mais 18,5 mil do que nos três meses anteriores.
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Na lista de números negativos, a fração de desempregados no setor atingiu os 78 mil no final de setembro. A Fenicop admite que o número de fogos licenciados sofreu uma descida de 13,6%, entre Janeiro a Setembro, em comparação ao mesmo período ano anterior.
A construção nova de edifícios não habitacionais desceu 3,9%, acompanhada da diminuição de 6,1% do licenciamento relativo à reabilitação de edifícios habitacionais.
No espelho do cenário de crise, o empréstimo atribuído ao setor caminhou de forma negativa. O peso do crédito malparado no total do crédito acordado aumentou 10% (18% - 28%).
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