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Madeira: Orçamento «é o mais difícil desde que PSD é Governo»

CDS diz que Orçamento é «duro nas intenções» e «injusto» para todos os madeirenses

O CDS/PP-Madeira afirmou esta terça-feira que o Orçamento Regional para 2012 apresentado pelo Executivo insular «é o mais difícil desde que PSD é Governo», sendo «duro nas intenções, implacável na sua execução e injusto para todos os madeirenses».

A posição do CDS-PP sobre as propostas do Plano e Orçamento da Madeira para 2012 foi hoje veiculada numa conferência de imprensa, a primeira de um conjunto de encontros diários com a comunicação social a realizar até 10 de março, para analisar os documentos, que teve como porta-voz o deputado Rui Barreto, destinada a abordar aspetos relacionados com finanças e assuntos fiscais.

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Este parlamentar destacou que «todas as medidas de impacto fiscal definidas não resultam de imposições da União Europeia, de nenhum Estado ou instituição, mas são consequência de uma forma de governação que conduziu a Madeira ao sobreendividamento, à rutura na sua liquidez e hipoteca do seu futuro».

Segundo o CDS/PP-M, «os madeirenses vão pagar este ano com o aumento de impostos o equivalente ao que a Região pagará em juros e outros encargos» e que, entre outros, o aumento do Imposto Sobre os Produto Petrolíferos (ISPP) na ordem dos 15% vai «agravar as despesas das famílias, empresas e os custos dos transportes em geral».

Rui Barreto referiu ainda «existirem dúvidas» relacionadas com o empréstimo de 1.500 milhões de euros do Estado à Madeira, apontando que «sendo este ano o valor inscrito 1.000 milhões, que começará a ser pago a partir de 2016 até 2033, não foi referida com exatidão a sua aplicabilidade, quais as entidades e valor do pagamento».

O deputado sublinha que «os madeirense têm o direito de saber para onde, para quem e para o que servirão os 1.000 milhões de euros».

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