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Trabalhadores da Autoeuropa recusam acordo proposto pela administração

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A Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa recusou o pré-acordo salarial proposto pela administração, o que põe em causa a continuidade da laboração da fábrica em Portugal, disse o ministro da Economia na Assembleia da República.

Manuel Pinho disse hoje, na comissão dos Assuntos Económicos, citado pela «Lusa», estar «muito desapontado e muito desiludido» e apela à Comissão de Trabalhadores (CT) e à administração da Autoeuropa para que, «no tempo que resta, salvem uma situação que é muito complexa».

O ministro confirmou ter estado na Alemanha a falar com administração da Volkswagen, para que esta atribuísse mais modelos à Autoeuropa.

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De acordo com o governante, o Executivo empenhou-se fortemente na resolução do conflito, tendo criado todas as condições para a permanência da Autoeuropa em Portugal.

Em causa está a falta de acordo nas negociações sobre aumentos salariais, prémios de assiduidade e pagamento do trabalho suplementar do novo acordo laboral que deveria

ter entrado em vigor em Setembro.

O último acordo laboral na Autoeuropa foi alcançado há dois anos e traduziu-se na manutenção dos postos de trabalho em troca do congelamento salarial e da redução de dias de trabalho.

Depois de dois anos sem aumentos salariais, os trabalhadores da Autoeuropa começaram por exigir aumentos na ordem dos 5%, que depois baixaram para valores entre os 3 por cento e os 4 por cento, considerando inaceitáveis os 2,5% propostos pela administração para vigorar durante 15 meses.

Actualmente a Autoeuropa é responsável por 2.950 postos de trabalho directos e mais de três mil indirectos, encontrando-se a disputar com outras fábricas da Volkswagen dois novos produtos.

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