O Banco Central Europeu decidiu, como já se esperava, manter em 0% a taxa de juro aplicável às principais operações de refinanciamento. O programa de estímulos, que inclui a compra de dívida, é para continuar até setembro "ou mais tarde" se for preciso.
Portugal tem beneficiado da compra de dívida por parte do BCE que, embora venha sendo reduzida, tem ajudado a baixar ou manter as taxas de juro em níveis mais apetecíveis para atrair investimento.
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No comunicado divulgado após a reunião de política monetária de hoje, o BCE confirmou então que a compra de ativos se mantém ao ritmo mensal de 30 mil milhões de euros "até ao final de setembro de 2018, ou mais tarde" se for necessário para impulsionar a inflação.
As taxas aplicáveis à facilidade permanente de depósito e à facilidade permanente de cedência de liquidez também permanecem inalteradas em -0,40% e 0,25%.
Os investidores aguardavam que a instituição desse sinais de preparar terreno para terminar o programa de compra de ativos até final do ano.
O presidente do BCE, Mario Draghi, vai dar as suas explicações sobre as decisões hoje tomadas em conferência de imprensa.
Quando o BCE toma estas decisões, poucos portugueses saberão o que isso significa, de facto, nas contas lá de casas, todos os meses. Mas há repercussões.
A reunião de política monetária do BCE desta quinta-feira foi a primeira deste ano de 2018 e realizar-se-á, como habitualmente, todos os meses.
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