Pensões: CGTP promete contestar todas as tentativas de cortes

Sindicalistas da CGTP de todo o país prometeram contestar qualquer tentativa, apresentada pelos partidos do Governo ou pelo PS

No encontro, em que participaram dirigentes sindicais de todos os setores e regiões, foi discutida a ação reivindicativa da central e o futuro da organização, enquanto representante dos trabalhadores e dos seus interesses. Os sindicalistas consideraram que "os próximos meses vão ser decisivos para dinamizar a luta pela melhoria da qualidade do emprego, por melhores salários e pela revogação das alterações que têm agravado o Código do Trabalho". Segundo Arménio Carlos, apesar das dificuldades que os trabalhadores e os sindicatos enfrentam, a CGTP, enquanto organização, continua a crescer, tanto ao nível de delegados sindicais como de sócios.

Sindicalistas da CGTP de todo o país prometeram contestar qualquer tentativa de cortes nas pensões, apresentada pelos partidos do Governo ou pelo PS, e consideraram que os próximos meses serão decisivos para dinamizar a luta reivindicativa.

"Hoje foi considerado prioritário contestar qualquer tentativa de aplicar novos cortes às pensões, seja através do corte dos 600 milhões de euros que o PSD pretende fazer, seja devido à redução da taxa social única que o PS pretende fazer, que irá levar a reformas mais baixas", disse o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, à agência Lusa no final de um encontro sindical.

"Este foi o segundo encontro/debate realizado com o intuito de começar a preparar o próximo congresso da Intersindical, que se realiza no próximo ano, e foi reafirmada a orientação da CGTP no sentido de continuar a trabalhar nas empresas para dar resposta aos problemas dos trabalhadores, nomeadamente combatendo a precariedade e defendendo o emprego digno, com direitos e salários adequados."

"É importante que o PSD e o PS assumam se vão ou não revogar as normas do Código do Trabalho que vieram a agravar as condições de trabalho e facilitar os despedimentos."

"Tudo indica que vamos atingir, e até ultrapassar, a meta definida no último congresso de conseguir 100.000 novos sindicalizados em quatro anos", disse, acrescentando que em pouco mais de três anos já foram conseguidas mais de 82.000 sindicalizações.