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O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter inalterado o montante da linha de liquidez de emergência utilizada pelos bancos gregos, adiantou à AFP uma fonte ligada ao processo.
Questionada sobre esta decisão, a instituição financeira sedeada em Frankfurt recusou comentar essa informação.
Há precisamente uma semana, o BCE havia decidido aumentar em 900 milhões o limite máximo da linha de emergência financeira, que, de acordo com a agência Bloomberg, passou dos 89,5 para 90,4 mil milhões de euros.
As dificuldades da banca grega têm vindo a aumentar desde dezembro, quando foram convocadas as eleições antecipadas, por causa da fuga de depósitos, e com a descrença de investidores e depositantes desde a crise com os parceiros europeus.
Preço máximo para produtos vendidos em locais públicosEstas limitações serão de caráter obrigatório apenas em refeitórios, cafés, bares, restaurantes e outras lojas que operam em áreas específicas, como portos, barcos, aeroportos, estações de caminho-de-ferro e autocarros, estádios, hospitais, escolas e universidades.
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De acordo com o decreto, os estabelecimentos que não adotarem os limites de preços impostos estarão sujeitos a multas que podem atingir até 1.500 euros, consoante a falta cometida.
As limitações surgem depois de a 20 de julho ter entrado em vigor o novo regime do IVA, um dos requisitos prévios impostos pelos credores para iniciar negociações com Atenas para a obtenção de um terceiro resgate, que se prevê que seja de até 86 mil milhões de euros e a três anos e cujas condições o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, espera melhorar.
No caso da restauração e da venda de alimentos com embalagens de vidro, o novo regime estabelece a aplicação de uma taxa de IVA de 23%, mais 10 pontos percentuais do que a vigente até agora (13%).
A taxa de IVA reduzida, de 6%, só será aplicada aos medicamentos, livros e teatro.
Os alimentos básicos e a energia passaram a estar sujeitas a uma taxa de IVA de 13%, tendo o IVA de todos os os outros bens passado para 23%.
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“Há uma garantia de um corte da dívida, que ocorrerá depois da primeira avaliação, designadamente em novembro."
“Tenho afirmado repetidamente que para a Grécia ser bem-sucedida e para que o seu programa [de ajustamento económico e financeiro] produza resultados é necessária uma reestruturação significativa da sua dívida.”
A diretora-geral do FMI considerou que esses são os pontos-chave para fazer com que a economia grega “dê a volta” e volte a ganhar “soberania financeira”, ou seja “regresse aos mercados sem qualquer suporte” institucional.
Christine Lagarde considerou ainda que o Governo grego “mostrou a determinação” para aprovar as medidas que acompanham o programa no parlamento e que agora é importante ver como é que essas medidas são implementadas. “Isso é que demonstra que o programa pertence às autoridades gregas.”
No início da conferência, e antes de responder a perguntas enviadas pelos jornalistas, a diretora-geral do FMI fez um pequeno resumo das perspetivas para a economia mundial. Referindo-se à zona euro, Lagarde considerou que “apesar da situação na Grécia” a economia do conjunto dos 19 da moeda única está a dar sinais positivos, devido também à recuperação dos países que concluíram os seus programas de ajustamento, como a Irlanda e Portugal, “que estão a começar a alcançar melhores resultados”.
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