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TAP: regiões Norte e Centro são as mais afetadas pela greve

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Associação Empresarial de Portugal acusa empresa de desvalorizar o aeroporto Francisco Sá Carneiro

A associação empresarial realçou que “ao fim de três dias de greve, já se percebeu que quem gere o grupo TAP optou por subalternizar o centro operacional que ainda tem no Porto, na tentativa de mitigar os efeitos da paralisação em Lisboa”. A AEP solicita, por isso, ao conselho de administração da TAP “especial atenção para a difícil situação em que se encontram centenas de clientes seus que optaram por entrar ou sair do país a partir do aeroporto Francisco Sá Carneiro”, pelo que “urge a adoção de medidas excecionais, para que os serviços e as respostas disponibilizadas aos passageiros em Lisboa também o sejam no Porto”.

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) lamentou hoje que estejam a ser as regiões Norte e Centro as mais prejudicadas pela greve convocada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) para a TAP.

“Trata-se de duas regiões que têm no aeroporto Francisco Sá Carneiro uma importante infraestrutura de apoio à atividade exportadora das suas empresas, porta de entrada de relevantes fluxos turísticos e fator de mobilidade para milhares de portugueses daqui naturais ou que aqui vivem”, pode ler-se no comunicado assinado pelo presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, que apela ao fim da greve na companhia aérea.

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Assim, na perspetiva da AEP, “as escolhas feitas para início e fim dos voos que têm estado a ser realizados traduzem um desrespeito inqualificável pelos portugueses das regiões Norte e Centro, não têm em conta as necessidades da economia nacional e tentam desvalorizar o aeroporto Francisco Sá Carneiro”.

Adicionalmente, a AEP refere ainda que as “necessidades das empresas das regiões Norte e Centro” devem ser tidas em conta quando definidos os serviços mínimos.

“É hora, pois, de o bom senso e o diálogo imperarem, na defesa do interesse geral e de Portugal. E isso não se fez subalternizando os passageiros da TAP que escolheram o aeroporto do Porto em detrimento de outro qualquer”, escreve Paulo Nunes de Almeida.

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