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Construção: desemprego atinge 70 mil trabalhadores

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Construção tem um peso de 13,8% no número total de desempregados inscritos nos centros de emprego

O número de desempregados da construção ascendeu a 70 mil em Agosto, mais 12,7 por cento face ao mesmo mês de 2009, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP).

Segundo a análise de conjuntura da FEPICOP, «ascendia a 69,9 mil o número de desempregados oriundos do sector da construção e inscritos nos centros de emprego no final de Agosto, traduzindo um aumento de 12,7% face a igual mês de 2009».

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A Federação, que cita dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), salienta que a construção tem um peso de 13,8% no número total de desempregados inscritos nos centros de emprego (508,5 mil).

11º ano consecutivo de redução da procura no sector

«A manter-se a queda do licenciamento até ao final do ano, 2010 será o 11.º ano consecutivo de redução da procura dirigida às empresas que se dedicam à construção residencial», alerta a FEPICOP citada pela Lusa.

Os edifícios onde a quebra no licenciamento foi mais acentuada foram os destinados a comércio (com uma redução de 38%) e a serviços (com um recuo de 30%).

Pela positiva, destaque para os edifícios destinados ao turismo, em que a área licenciada atingiu um crescimento homólogo acumulado até final de Agosto de nove por cento.

O indicador que diz respeito às obras de engenharia civil registou, por seu turno, um recuo homólogo trimestral de 31% em Setembro, devido à «quebra de 50% no valor das obras adjudicadas ao longo dos primeiros nove meses do ano», segundo a FEPICOP.

O índice de produção relativo à construção de edifícios não residenciais «acentuou, ao longo do terceiro trimestre do ano, a evolução desfavorável que já vinha registando, atingindo no mês de Setembro uma quebra trimestral homóloga em redor dos 20%», lê-se na análise de conjuntura.

A Federação salienta ainda o aumento de 18% até Setembro, do lançamento de novas obras públicas, mas realça a existência de «algumas dúvidas sobre a viabilidade de virem a ser concretizadas algumas das obras agora lançadas, por evidentes restrições orçamentais, o que, a acontecer, seria desastroso».

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