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Desemprego: Cavaco reconhece que taxa «é muito elevada»

Presidente da República, defendeu, por isso, que «toda a aposta deve ser colocada na competitividade das empresas»

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, reconheceu esta sexta-feira que uma taxa de desemprego de 10,9 por cento «é muito elevada», mas «conhecida de todos» e defendeu a aposta na competitividade das empresas para reduzir estes números.

Uma taxa de «10,9 por cento é muito elevada, mas é conhecida de todos e os números mais fiáveis são os do Instituto Nacional de Estatística (INE) que apontam para 592 mil desempregados, 100 mil dos quais jovens», afirmou Cavaco Silva à margem de uma visita a uma empresa do Grupo A. Silva Matos SA, em Sever do Vouga.

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O Presidente da República, defendeu, por isso, que «toda a aposta deve ser colocada na competitividade das empresas, porque esta é a forma de criar emprego e de reduzir a taxa de desemprego» em Portugal.

«Os investimentos que estou hoje a visitar têm uma grande componente de exportação, uma grande intensidade tecnológica e utilizam muitos factores produtivos nacionais, incluindo o factor trabalho e são precisamente aqueles que podem dar um contributo para a redução do desemprego no nosso país», reiterou o presidente da República.

A taxa de desemprego continua a subir em Portugal, tendo atingido os 10,9 por cento em Maio, enquanto na UE e na Zona Euro se manteve nos 9,6 e 10 por cento, respectivamente, segundo dados hoje publicados pelo Eurostat.

Os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia apontam para uma contínua subida da taxa de desemprego em Portugal nos últimos meses, já que era de 10,4 por cento em Fevereiro, 10,6 em Março e 10,8 em Abril, atingindo em Maio um novo máximo de 10,9 por cento.

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