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Desemprego jovem e de longa duração preocupam OCDE

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Angel Gurría diz que há 47 milhões de desempregados entre os países que fazem parte da organização

O desemprego jovem e o de longa duração são as principais preocupações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que apresentou esta terça-feira as suas previsões para este e o próximo ano, disse o secretário-geral.

De acordo com o relatório, no cômputo dos países da OCDE, a taxa média de desemprego deverá fixar-se nos 8 por cento este ano e nos 7,9 por cento em 2013.

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Contudo, para o conjunto dos países europeus que integram a OCDE, a estimativa aponta para que a taxa de desemprego atinja os 10 por cento em 2012 e os 10,2 por cento em 2013.

«O problema está a crescer mais depressa do que a solução. O aumento do desemprego continua a ultrapassar o aumento da despesa com políticas ativas para o emprego», afirmou Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, na apresentação do documento.

«Os números não são animadores. Há 47 milhões de desempregados entre os países da OCDE. E a situação é ainda mais desencorajadora na zona euro. A frágil recuperação económica não criou suficientes oportunidades de emprego. E recentemente tivemos sinais claros de que a economia global vai deteriorar-se. Estes números não vão melhorar», acrescentou, citado pela Lusa.

Entre as «preocupações chave», destacou, estão o desemprego jovem (16,1 por cento para a OCDE e 22,6 por cento para a Zona Euro) e o desemprego de longa duração.

O secretário-geral defendeu, por isso, que «é imperativo que os países possam implementar medidas fiscais e monetárias adicionais para estimular a procura e a criação de emprego o façam».

No caso daqueles, como os membros da Zona Euro, que têm margens orçamentais e monetárias mais estreitas, «é preciso saber escolher as medidas mais eficazes e encontrar espaço para aplicá-las».

«É claro que um aumento da procura e uma rápida solução da crise da zona euro são cruciais para a recuperação do mercado de trabalho. Mas a adoção de políticas laborais acertadas terá, por si só, um impacto positivo na economia», acrescentou.

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