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FMI, BCE e UE dizem que Grécia está a cumprir com o acordado

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Relatório da missão de peritos conclui que medidas de austeridade estão a ser implementadas e a surtir efeitos. Grécia pode acabar o ano com défice menor que o esperado

A delegação de peritos do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e União Europeia (UE) que se deslocou à Grécia para fiscalizar a aplicação das medidas de austeridade no país concluiu que tudo está como deve ser.

A Grécia viu-se forçada a pedir apoio financeiro ao FMI e aos parceiros europeus para não entrar em incumprimento, mas a ajuda (110 mil milhões de euros distribuídos por três anos) veio com contrapartidas. O país teve de ceder às pressões europeias, nomeadamente da Alemanha, e efectuar pesados cortes na despesa, além de aumentar os impostos.

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«O programa de ajustamento económico está no terreno e as políticas estão a ser implementadas como acordado», concluiu a missão internacional, cujos trabalhos são agora dados por concluídos.

«Embora a missão não tenha efectuado uma análise mais abrangente desta vez, as conclusões sugerem que o programa está encaminhado e que as políticas estão a ser implementadas como combinado», pode ler-se no comunicado conjunto emitido pelas três entidades.

Os peritos concluem que o pacote de austeridade já está a surtir efeitos a nível orçamental e que as receitas estão finalmente a voltar para níveis próximos do desejado. Do lado da despesa, as três entidades garantem que esta está sob controlo e acrescentam que, manter-se a evolução no resto do ano, a Grécia poderá terminar 2010 com um défice ainda menor do que o esperado.

No que toca às reformas estruturais que Bruxelas exigiu, os especialistas concluíram que as alterações esperadas nas pensões, legislação laboral e administração fiscal estão em curso e a surtir efeito.

A Grécia pode agora respirar de alívio, pelo menos até ao final do mês que vem, altura em que uma nova equipa se deslocará a Atenas.

Recorde-se que a Grécia fechou 2009 com um défice de mais de 14% do Produto Interno Bruto (PIB), valor que tem de reduzir para menos de 3% até 2013.

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